Pode ser só uma observação "a olhometro"... Mas é engano meu ou vai crescendo, na pastoral juvenil (que é a área que acompanho mais) uma mentalidade que separa a fé do quotidiano?
Há gente motivada, que leva a fé a sério, que quer ir a Taize, ou fazer esta experiência espiritual intensa, cheia de boa vontade... mas numa lógica de consumo espiritual pontual, regressa à sua vida quotidiana, mas sem solução de continuidade entre essas experiências de pico e o quotidiano...
E, melhor ou pior, vão vivendo... e ansiando pela próxima experiência de pico.
isto, em termos cristãos, não faz muito sentido, pois não?
É uma vida compartimentada.
É também uma afirmação de fé algo blasfema. Será que Deus não tem poder para estar presente e transformar o quotidiano?
2 comentários:
é sempre um problema. mas já não é mau que se coloque a questão em cima da mesa.
utilizando a expressão que usavas num dos posts anteriores ..não sei se seremos também nisso "filhos do nosso tempo", em que o compromisso fica sempre à porta da intimidade.
ora aí está uma observação bem observada. creio que é evidente a clara separação que os jovens fazem entre o fim de semana e o quotidiano. Talvez seja mesmo fruto do tempo em que vivemos ou da religião q andamos a pregar, q pinta um Deus simpático, coma barbas fofinhas à pai-natal, capaz de matar um vitelinho gordo para festejar o meu regresso mas.... tão distante....tão lá em cima no céu....!!!!!
E depois, na hora do concreto, na hora do tomar decisões no dia a dia "falha a rede" e a voz de Deus n se faz ouvir
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