Aleluia. Já meti todos os dados recolhidos no Sábado em Penedono.
E já somo 225 questionários.
Isto progride.
Claramente há algumas marcas muito fortes neste grupo de Lamego. Que não sei se são apenas de lá ou típicas do interior Norte.
Forte socialiação religiosa. Muita interacção.
Os padres são figura em destaque.
Ausência quase total de referências a outros âmbitos de vida: escola, trabalho, tempo livre, namoro.
Mostrar mensagens com a etiqueta teses. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta teses. Mostrar todas as mensagens
2010/05/19
2010/05/15
grande recolha
Hoje estive na jornada da juventude da diocese de Lamego.
Além de muitas coisas positivas, arranjei 97 questionários.
Na realidade foram mais uns tantos, mas muitos "jovens" estavam entre os 12 e os 14 anos. Don't ask, don't tell!
Além de muitas coisas positivas, arranjei 97 questionários.
Na realidade foram mais uns tantos, mas muitos "jovens" estavam entre os 12 e os 14 anos. Don't ask, don't tell!
2009/06/06
já em PT
Desculpem lá a ausência. Cheguei a Portugal no domingo passado e estive uns dias em casa dos meus pais. Desde 4ª feira já estou no Porto, na minha comunidade das Ediçóes Salesianas.
Tem sido tempo de rever os amigos e arrumar coisas.
Algumas impressões:
1. Então já acabaste o doutoramento? perguntam-me com frquência.
Não, não acabei. Um doutoramento não se faz em 4 meses. isto não são Phd em novas oportunidades nem dá para mandar teses por faz ao domingo (desculpem mas não resisto a esta farpazinha)
2. Outra coisa que me faz espécie é que raras são as pessoas que se interessam por tentar perceber de que é que trata este projecto de investigação.
Não é uma acusação a ninguém. É apenas um estímulo à (minha) humildade e a perceber que a vida das pessoas anda à volta daquilo que elas consideram importante e urgente. E nesse sentido o distanciar-se que o estudo sempre supõe é sempre um bocado irrelevante. Claro que há algumas pessoas que se dizem pros nisto da Igreja e da pastoral bem poderiam mostrar (ou fingir mostrar) algum interesse. Mas poderia ser pior: um colega meu está a acabar uma tese sobre o conceito de graça em Jerónimo Seripando. Quando o ouvi falar sobre isso a minha ignorância só me permitiu rir do nome do fulano. Obviamente, eu só posso achar que o "meu" tema de tese é que é interessante, os outros nem por isso.
Tem sido tempo de rever os amigos e arrumar coisas.
Algumas impressões:
1. Então já acabaste o doutoramento? perguntam-me com frquência.
Não, não acabei. Um doutoramento não se faz em 4 meses. isto não são Phd em novas oportunidades nem dá para mandar teses por faz ao domingo (desculpem mas não resisto a esta farpazinha)
2. Outra coisa que me faz espécie é que raras são as pessoas que se interessam por tentar perceber de que é que trata este projecto de investigação.
Não é uma acusação a ninguém. É apenas um estímulo à (minha) humildade e a perceber que a vida das pessoas anda à volta daquilo que elas consideram importante e urgente. E nesse sentido o distanciar-se que o estudo sempre supõe é sempre um bocado irrelevante. Claro que há algumas pessoas que se dizem pros nisto da Igreja e da pastoral bem poderiam mostrar (ou fingir mostrar) algum interesse. Mas poderia ser pior: um colega meu está a acabar uma tese sobre o conceito de graça em Jerónimo Seripando. Quando o ouvi falar sobre isso a minha ignorância só me permitiu rir do nome do fulano. Obviamente, eu só posso achar que o "meu" tema de tese é que é interessante, os outros nem por isso.
2009/04/03
Dois meses
Foi exactamente há 2 meses que aqui cheguei (a Roma). O tempo voa.
Entusiasmado com isto ainda mais do que quando cheguei.
Mas, às vezes, ansioso, amedrontado, por não ver as coisas a andar tão depressa quanto desejava.
Entusiasmado com isto ainda mais do que quando cheguei.
Mas, às vezes, ansioso, amedrontado, por não ver as coisas a andar tão depressa quanto desejava.
2009/03/18
Ilusões na idade das emoções
Foi um dos últimos livros que comprei em Portugal, antes de vir para Roma.
É a tese de doutoramento de Abílio Oliveira.
Tem como sub-título Representações sociais da morte, do suicídio e da música na adolescência.
Quando o vi na FNAC, fiquei com aquela sensação "é mesmo isto de que eu preciso". Não por causa do suicídio mas por trabalhar a teoria da representação social com adolescentes.
Ok. não quero aqui fazer uma recensão sistemática ao livro, mas aqui vão alguns bitaites...
Aquilo até começa bem. Definir é descrever o que é a adolescência, o suicídio. Apresenta o que é e os méritos da teoria das representações sociais.
O resto do livro descreve a parte empírica. Até tem um cd com os quadros e gráficos que não estão no livro. Não tem a base de dados.
A conceptualização e operacionalização da música é que me parece mais fragilzinha.
O que não percebo mesmo (e se alguém me pudesse ajudar, agradecia) é o que é que o design da investigação tem a ver com a teoria da representação social.
Eu, que não sou um especialista na TRS (mas que já li algumas coisas sobre a dita) não encontro ligação entre os dados e a análise que faz. Digo isto com muita humildade mas... acho que há aqui um equívoco.
Na análise dos dados não se percebe qual o núcleo central e os elementos periféricos (Abric...), quais os processos de objectivização e ancoragem... a sensação que me dá é que se fez uma análise de opiniões.
Gosto do recurso que ele faz à AFC (Análise factorial de correspondências) mas dá a sensação que, basicamente, ele considera o target como homogéneo. É certo que ele chama a atenção para as mudanças que a idade e o género introduzem. Mas não aparecem outras diferenciações. E se, em relação a este tema, não houver "os adolescemtes" mas grupos sociais bem diferenciados?
Estou com um certo receio ao escrever este post, por não estar a ler bem a tese de Oliveira. Li-a toda (e não é pequena) mas não ao ponto de a ler em profundidade. Escrevo este comentário na esperança que alguém me possa ajudar a ler melhor o seu trabalho.
A tese foi feita no iSCTE; fui ao site deles e não vi lá grandes referências ao trabalho. Era fruta a mais encontrar lá um forum onde alunos discutem com professores e se discutem posições e publicações... nºao era?
É a tese de doutoramento de Abílio Oliveira.
Tem como sub-título Representações sociais da morte, do suicídio e da música na adolescência.
Quando o vi na FNAC, fiquei com aquela sensação "é mesmo isto de que eu preciso". Não por causa do suicídio mas por trabalhar a teoria da representação social com adolescentes.
Ok. não quero aqui fazer uma recensão sistemática ao livro, mas aqui vão alguns bitaites...
Aquilo até começa bem. Definir é descrever o que é a adolescência, o suicídio. Apresenta o que é e os méritos da teoria das representações sociais.
O resto do livro descreve a parte empírica. Até tem um cd com os quadros e gráficos que não estão no livro. Não tem a base de dados.
A conceptualização e operacionalização da música é que me parece mais fragilzinha.
O que não percebo mesmo (e se alguém me pudesse ajudar, agradecia) é o que é que o design da investigação tem a ver com a teoria da representação social.
Eu, que não sou um especialista na TRS (mas que já li algumas coisas sobre a dita) não encontro ligação entre os dados e a análise que faz. Digo isto com muita humildade mas... acho que há aqui um equívoco.
Na análise dos dados não se percebe qual o núcleo central e os elementos periféricos (Abric...), quais os processos de objectivização e ancoragem... a sensação que me dá é que se fez uma análise de opiniões.
Gosto do recurso que ele faz à AFC (Análise factorial de correspondências) mas dá a sensação que, basicamente, ele considera o target como homogéneo. É certo que ele chama a atenção para as mudanças que a idade e o género introduzem. Mas não aparecem outras diferenciações. E se, em relação a este tema, não houver "os adolescemtes" mas grupos sociais bem diferenciados?
Estou com um certo receio ao escrever este post, por não estar a ler bem a tese de Oliveira. Li-a toda (e não é pequena) mas não ao ponto de a ler em profundidade. Escrevo este comentário na esperança que alguém me possa ajudar a ler melhor o seu trabalho.
A tese foi feita no iSCTE; fui ao site deles e não vi lá grandes referências ao trabalho. Era fruta a mais encontrar lá um forum onde alunos discutem com professores e se discutem posições e publicações... nºao era?
Subscrever:
Mensagens (Atom)