2010/05/19

225

Aleluia. Já meti todos os dados recolhidos no Sábado em Penedono.
E já somo 225 questionários.
Isto progride.
Claramente há algumas marcas muito fortes neste grupo de Lamego. Que não sei se são apenas de lá ou típicas do interior Norte.
Forte socialiação religiosa. Muita interacção.
Os padres são figura em destaque.
Ausência quase total de referências a outros âmbitos de vida: escola, trabalho, tempo livre, namoro.

2010/05/15

grande recolha

Hoje estive na jornada da juventude da diocese de Lamego.
Além de muitas coisas positivas, arranjei 97 questionários.
Na realidade foram mais uns tantos, mas muitos "jovens" estavam entre os 12 e os 14 anos. Don't ask, don't tell!

2010/05/10

Identidade e adolescência

Mais uma coisa que li no fim de semana.
KLIMSTRA Theo A.//HALE III William W.//RAAIJMAKERS Quinten A. W.//BRANJE Susan J. T.//MEEUS Wim H. J., Identity formation in adolescence: change or stability? em Journal of Youth and Adolescence (2010) 39: 150-162.
É certo que muita abordagem pós-moderna põe em causa a pertinência da construção da identidade como tarefa típica da adolescência. Não assim estes nossos autores que se assumem claramente na linha de Erikson e de Marcia.
É um estudo longitudinal feito com adolescentes holandeses, entre os 12 e os 20 anos).

amores adolesecentes

Um bocado tangencial à tese, mas cá vai...
A ver se começo aqui a (re-)postar umas coisas que vou lendo...
ROISMAN Glenn I.//BOOTH-LAFORCE Cathryn//CAUFFMAN Elizabeth//SPIEKER Susan, The developmental significance of adolescent romantic relationships: parent and peer predictors of engagement and quality at age 15 em Journal of Youth and Adolescence (2009) 1294-1303.
Pretende investigar qual a influência da parentalidade (o estilo de acompanhamento dado pelos pais) e da relação com os pares na qualidade das relações românticas.
É um estudo feito aos 15 anos de um grupo que tem sido acompanhado longitudinalmente desde os 15 anos.
O assunto interessa-me porque segundo Erikson, a adolescência tem como tarefa principal a construção da identidade; a intimidade (romântica) só surge na transição para a vida adulta. Mas atendendo a uma certa "inflação" de amores dos adolescentes, a gente (ie, nós os não-psis) ficamos na dúvida.
As hipóteses:
1 - Quer a relação pais-filhos, quer a qualidade da relação de pares na infância e na adolescência se relacionam com a qualidade das relações românticas aos 15 anos (para os que estão romanticamente envolvidos);
2 - os factores acima referidos correlacionam negativamente com indicadores de intensidade de envolvimento romântico.

Long time no see you

É verdade. Tenho andado a baldar-me aqui ao blog com a força toda.
Mas em relação à tese as coisas não têm andado tão esquecidas.
Ao longo do Inverno fui passando uma série de questionários. Neste momento tenho uns 115. Estou à espera de uns 200 de um sólido parceiro. E hoje comecei a enviar mails com força a solicitar a colaboração de animadores.
Além disso na Semana Santa e a semana passada estive a fazer uns cursos de spss. Foi na FLUP. Não desgostei.
Agora que a vida está mais arrumada, o que é que falta?
1) Fazer os portfolios das cadeiras do ano passado (Ai que o Anthony me mata!)
2) Pressionar para recolher mais questionários;
3) Começar com entrevistas de profundidade
4) Arranjar guito para comprar o Alceste.