Tenho andado a testar o Alceste. O manual é muito limitadinho. A alternativa mesmo é mexer, perceber como é que o programa se porta com o tipo de dados que tenho. Entretanto vou aproveitando alguma literatura interessante.
O Bulletin de Méthodologie Sociologique, no seu último número (2010, 105) tem vários artigos.
DALUD-VINCENT Monique, Les «choix» du sociologue avec Alceste - De la forme du corpus aus résultats obtenus.
Algumas conclusões : a "normalização" da linguagem mexe com os resultados. Com o nº de UCEs catalogadas e com a distribuição nos grupos. A colocação no corpus das "falas" do entrevistador também afecta muito. Eles dão um exemplo (entrevista semi-estruturada) em que a inclusão das falas do sociólogo aumenta o nº de classes identificadas de 4 para 5. No meu caso (questionário estruturado em papel) a questão não se põe. Mas se avançar para uma 2ª fase de entrevistas em profundidade a coisa já fia mais fino.
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