Isto da tese não tem andado tão depressa como eu gostaria.
Estou quase pronto a começar a aplicação dos questionários. Mas há questões de teoria metodológica que me estão a azucrinar.
Entretanto estou a ler ROSA AnnamariaSilvana de, Social representations and attitudes: problems of coherence between the theoretical definition and procedure of research em Papers on Social Representation 1993.
O artigo começa por ser uma comparação entre o conceito de RS e o conceito de atitude. Mas acaba por ser uma interessante reflexão sobre as questões metodológicas que a teoria da RS enfrenta. O problema é que é de 1993 e não integra os desenvolvimentos mais recentes.
A tese inicial é que muitas das dificuldades de aceitação da TRS vem de uma "nostalgia" da atitude.
A psicologia, ao longo de décadas tem tratado a "atitude" como um menino-lindo, que serve para tudo. Trocar isso pelo patinho feio da RS parece ser uma operação excessivamente arriscada.
A autora defende uma primeira tese, segundo a qual a RS é, ao mesmo tempo, um conceito heurístico e uma teoria; enquanto a "atitude" é usada com significados diferentes em diferentes teorias. Contra o "senso comum" existente entre muitos psicólogos, a atitude é tudo menos um conceito estável e unívoco.
É de reter a tabela em que Rosa faz uma comparação entre os princípios epistémicos da TRS e das abordagens mais cognitistas-individualistas.
(continua...
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