Hoje foi mais dia de festa que dia de estudo mas alguma coisa se fez.
Continuo a trabalhar as variáveis dos inquéritos europeus. Desta vez, a frequência da oração pessoal.
Nada de especial a assinalar: os mais velhos rezam mais do que os mais novos, as mulheres rezam mais do que os homens.
Excepto... na geração nascida nos anos 90. Aqui elas rezam bem menos do que os homens.
Já vimos que a respeito da frequência ao culto se passa o mesmo: contrariando as posições relativas das gerações anteriores, elas frequentam menos que os homens.
Estou a ficar curioso. Será só efeito da homologação de comportamentos?
Alguma conversa ouvida em paragem de autocarro a uma senhora de certa idade e com uma linguagem pouco senhoril levanta uma hipótese pouco académica: "elas agora são piores do que eles". A dita senhora referia-se à conduta sexual delas.
A brincar, a brincar não sei. Não tenho ideia nenhuma que a tese da senhora do autocarro é verdadeira.
Mas, e se estiver a haver algo que leve a nova geração de mulheres a um padrão de comportamentos muito diferente das gerações anteriores?
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