No sábado à noite, tivemos uma celebração penitencial com pessoal dos grupos, padrinhos e pais.
Apontamentos só para pensar alto e sem pretensões de avaliar coisa nenhuma:
1: Nós (animadores) não fazemos ideia de qual é a relação dos nossos jovens com o sacramento da confissão.
2: Basicamente confessaram-se os crismandos e os padrinhos.
Estou ciente que só "pensar" estas coisas já é perigoso. Podemos estar a tornarmo-nos num big brother controleiro. Mas a pergunta (e só a pergunta; não as conclusões) é legítima. Os "outros" não tinham necessidade de se confessar? Isto do confessar-se vai da "pressão" exercida?
2 comentários:
Hoje no revista que vem com o JN também se fazia referencia ao decrescimo de confissões...pelos vistos agora vai-se ao psicólogo. Se os padres começarem a poder receitar xanax será que a coisa vai ao sítio?
LOL. Já conhecia o estudo, quando apareceu em Espanha.
Num certo sentido, é um estudo que não adianta muito. Aponta uns dados quantitativos que não trazem nada de novo. Interessante era perceber qualitativamente o que é que acontece.
A questão não está, a meu ver, nas confissões: está na "qualidade" da fé das pessoas e das comunidades. É "isso" que ajuda a perceber como é que as comunidades e os sujeitos lidam com a contradição entre a práxis e a fé.
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