2009/02/27

Status Quaestionis

Cyrille Miyigbena apresentou a sua síntese sobre o papel do Status quaestionis nella ricerca.
Muito sistemático. Entregou a cada um uma folha com a síntese do que dizia.
A forma como lia, sublinhava bem o que lhe interessava ou poderia ser mais discutível.
A lógica da questão é muito simples. Ao iniciar um projecto de investigação tenta-se perceber qual é o estado da investigação sobre o tema (a quaestionis, precisamente). Isso permite identificar correntes, problemas, antecipar possibilidades.
Mormente a nível de doutoramento é essencial para poder começar onde outros terminaram.
Cyrille coloca o SQ entre a definição do problema e a recolha de dados.
Aqui o diálogo no seminário pareceu-me menos conclusivo. Ou seja, a tarefa do SQ acaba por depender do grau de definição do problema de investigação.
Também é verdade que a minha “confusão” pode resultar do meu próprio percurso. Ou seja, nesta altura do campeonato tenho já (ou penso ter) uma definição do problema bastante detalhada (embora não tanto focalizada). E seguir a sequência clássica (dicionários – enciclopédias….) pode parecer pouco útil.
Outra dificuldade que pode haver na minha percepção da prestação de Cyrille é a dependência dele em relação às fontes clássicas de metodologia daqui da UPS (Farina, PRELEZZO-GARCIA). São textos que li e que me ajudaram no 2º ciclo (o de Farina lembro-me de o usar logo na filosofia). Se calhar talvez fosse bom relê-los numa perspectiva de 3º ciclo.

1 comentário:

silvino disse...

acho q agora percebo porq foi a roma :)