Comecei a ler uma compilação de textos sobre a IC: Diventare cristiani. L'iniziazione cristiana tra problemi e ricerca di nuove vie
O primeiro é de benzi: Il radicamento neotestamentario dell'iniziazione cristiana. Il discorso de Pietro a Pentecoste (Atti 2, 14-41)
A certa altura o caramelo diz que a IC não tem nada que ver com o mundo da antropologia cultural: "não se trata de uma 'iniciação' tribal, mágica ou religiosa: estes itinerários de iniciação são normalmente percusos feitos em etapas, com provas que pedem uma separação ou uma agregação e culminam numa condenação à morte simbólica da personalidade do iniciado para reencontrar uma nova identidade pessoal e social."
Continua ele a dizer que a Inic. que a Igreja propõe pode ser comparada à do artesão em relação com o seu aprendiz.
Não sei onde é que ele foi buscar essa ideia. De facto nos rituais da IC estão todos aqueles elementos da iniciação social.
Aliás, um texto de CASPANI Pierpaolo (Il ripristino del catecumenato nei documenti del Vaticano II) cita, das actas do concílio essa referência à antroloplogia cultural.
A redução da IC à aquisição de um saber parece-me muito pobre. Foi das primeiras vezes que encontrei esta ideia. Vou tentar perceber se há mais gente com essa ideia.
Claro que é preciso entender a IC como iniciação secundária, aquela que acontece numa sociedade complexa. mas isso fica para depois.
3 comentários:
Uma visão redutora sem dúvida desse senhor.
Bom dia Rui!
Com esta escrita toda...daqui a nada o douturamento esta feito....loli
Espero que esteja tudo bem! continua a dar noticias!
Obrigado inês. Mas na verdade ainda estou longe de começar.
Enviar um comentário