Ora todo este processo aparece num contexto cada vez mais plural: nas opções, nos valores... e não há, para muitos adolescentes (resta ver até que ponto a experiência da fé o poderia ser) um centro estruturador e integrador dessa pluralidade.
À pergunta "quem sou eu?" não há uma resposta única. Há uma pluralidade de respostas e de auto-definições.
Não pode haver identidades fixas no contexto da pós-modernidade.
Ok: esta é a teoria. E assim a olho, parece explicar muitos dos fenómenos que observamos.
Mas gostava de saber até que ponto isto se verifica mesmo.
Um exemplo: esta semana li na net (e não me lembro onde) um estudo, feito em Portugal a dizer que muita da formação profissional que se fazia em idade adulta era razoavelmente inútil, já que era incapaz de mudar estruturalmente as prestações do trabalhador; de algum modo elas já estariam definidas na adolescência. A ser verdade, isto parece contrariar a tese pós-moderna.
2 comentários:
Este estudo sobre a formação profissional parece-me interessante. Não tem mesmo ideia onde o viu?
NUm bloq qualquer, que citava...
Foi daquelas coisas que se lê sem ler.
E dias depois, às voltas deste tema, é que fiz o clique.
Já procurei no google, mas...
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