Na 6ª passada fui falar com o prof. Anthony, para lhe mostrar uns esboços.
Como disse aí para trás, tinha pensado fazer algo sobre a avaliação da maturidade de fé. Pois...
Entre as observações e sugestões do Anthony e mais umas coisas que fui lendo... acho que vou mudar de ofício.
Há aqui algumas dificuldades "perigosas". Eu revejo-me muito na lógica do RICA e na sua alternância entre saltos e progressão contínua.
E nessa lógica, o processo de iniciação cristã deveria concluir-se como um ameta bem definida. O problema é que os documentos do magistério são contraditórios. Umas vezes falam da IC como de uma realidade limitada no tempo e nos objectivos mas outras vezes não a distinguem do todo da vida cristã (que por definição é sempre aberta ao crescimento até à estatura de Cristo na sua plenitude. Se calhar é por isso que nunca se consegue chegar a acordo quanto aos conteúdos a incluir num projecto de catequese!
Soma-se a isto a tendência pós-moderna a não aceitar metas pré-determinadas. E mais os catequetas que não se põem de acordo.
É que a ideia original era desenvolver um instrumento de avaliação unívoco que ajudasse a monitorizar as práticas. Mas com esta confusão toda, ninguém se poria de acordo com o tal instrumento. Claro que se poderia enfrentar teoricamente o boi pelos cornos. Mas aí o esforço teria de ser muito mais teorético do que empírico.
Voltei a ler o artigo de FRANCIS Leslie J. e POCOCK Nigel, Assessing religious maturity: the development of a short form of the religious status inventory (RSInv-S10), em Journal of empirical theology (2007). Eles usam um instrumento muito dependente da teologia evangélica e que para isto não conseguiria legitimação teorética suficiente.
Grrr!
1 comentário:
coragem Rui!
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